(***) Drama familiar marcado por uma bela mãe e o conflito com seus dois filhos marmanjos contrários a ela ter novamente uma chance de ser feliz e com isso, abandoná-los... Não chega a ser um filme brilhante, mas vale pela inesgotável sensualidade de Isabelle Huppert e a impecável interpretação de Jérémie Renier igualmente demonstrada em "Enfant, L'" de 2005.
(**) Posso ter ido muito além no meu conceito de "boundaries", mas o filme me pareceu um retrato simplesmente comum do que acontece na vida de muitas pessoas. A mãe pede o divórcio e é culpada pelo esfacelamento da família, os irmãos em constante disputa dentro e fora de casa, o pai que dá dinheiro aos filhos na impressão de ter cumprido sua obrigação paterna. Isso te parece familiar? Então, mas por que o filme prende? Na minha opinião, ele é bem costurado até onde pretende chegar. Você espera pelo clímax, pela dissolução do caos. E ele vem. Vem até com uma musiquinha para coroar essa passagem, o limite da relação daquele família. E prende porque é tenso. E real.
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(***) Drama familiar marcado por uma bela mãe e o conflito com seus dois filhos marmanjos contrários a ela ter novamente uma chance de ser feliz e com isso, abandoná-los... Não chega a ser um filme brilhante, mas vale pela inesgotável sensualidade de Isabelle Huppert e a impecável interpretação de Jérémie Renier igualmente demonstrada em "Enfant, L'" de 2005.
(**) Posso ter ido muito além no meu conceito de "boundaries", mas o filme me pareceu um retrato simplesmente comum do que acontece na vida de muitas pessoas. A mãe pede o divórcio e é culpada pelo esfacelamento da família, os irmãos em constante disputa dentro e fora de casa, o pai que dá dinheiro aos filhos na impressão de ter cumprido sua obrigação paterna. Isso te parece familiar? Então, mas por que o filme prende? Na minha opinião, ele é bem costurado até onde pretende chegar. Você espera pelo clímax, pela dissolução do caos. E ele vem. Vem até com uma musiquinha para coroar essa passagem, o limite da relação daquele família. E prende porque é tenso. E real.
Dani Noyori
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